Esquenta para o Carnaval reúne 40 mil pessoas no aniversário de São Paulo
Uma cidade com tantas caras e tantas influências culturais não poderia ter uma festa de aniversário diferente da que São Paulo fez nos seus 463 anos. De forma eclética, ao som da música romântica, do samba e do axé, a capital paulista fez sua festa, nesta quarta-feira (25), reunindo 40 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, numa enorme prévia de Carnaval, no Monumento às Bandeiras, em frente ao Parque do Ibirapuera.
Chamado de Feriado Redondo, o evento uniu três blocos de rua de São Paulo que se revezaram em dois trios elétrico em torno do cartão postal, servindo de palco para as atrações que animaram o público das 11h30 até 18h. O primeiro desfile foi do bloco Toca um Samba Aí, com a banda paulista Inimigos da HP. Eles tocaram músicas autorais e releituras de axé, pop e sertanejo em ritmo de samba, com direito à participação especial do cantor Buchecha.
Anfitriões do bloco Se te Pego Não te Largo, que desfila em São Paulo no dia 5 de março, Reinaldo (ex-Terra Samba) e Gilmelândia dividiram o trio numa grande micareta baiana. Eles cantaram seus sucessos e músicas que fazem a alegria do Carnaval de Salvador.
Gilmelândia, inclusive, aproveitou a festa para apresentar seu novo hit, a música “Batuquinho”, que segundo ela será o sucesso do verão baiano. “Fiquei muito feliz de puxar o Carnaval de São Paulo, onde há algum tempo não me apresento. E agradeço ao convite e parabenizo essa cidade, em nome de todos nós baianos”, disse a cantora. Ela e Reinaldo ainda receberam como convidado o colega Tuca Fernandes, com quem cantaram juntos “Praieiro”.
Algumas pessoas decidiram ir ao aniversário de São Paulo fantasiadas, como é o caso da turismóloga Fernanda Alves. Com um troféu do Oscar na mão, ela saiu distribuindo prêmios para as pessoas mais animadas e bonitas. “Vim de Coelhinha do Oscar, para dar troféu às pessoas”, brincou. “Essa é a melhor festa que a cidade já fez. Paulista gosta de Carnaval, e aqui está a prova disso”, afirmou.
A auxiliar de planejamento Pâmela Rocha se esbaldou atrás do trio elétrico dos baianos. “A organização trouxe para essa festa tudo da Bahia para a gente se divertir”, comemorou. “E está um festa linda, limpa e organizada.” A copeira Josenilda da Cruz também aproveitou a festa para antecipar a alegria do Carnaval. Nascida no Recife, mas morando em São Paulo há 25 anos, ela disse que, com o bloco “dava para matar a saudade “ da terra natal.
O cantor Sidney Magal foi o convidado especial do bloco Bregsnice. Com um repertório próprio, ele fez a multidão dançar ao som de sucessos como “Sandra Rosa Madalena” e “Me Chama que Eu Vou”, o tema da novela “Rainha da Sucata”.
“Trio elétrico nunca foi minha praia, mas esses é um som contagiante, e São Paulo merece esta energia”, disse o Magal. “Fico feliz em participar desta festa de São Paulo, porque devo muito do meu sucesso a esta cidade, que me acolheu no início de minha carreira.”
A última atração foi o Timbalada, que arrastou o público também no embalo do axé. Eles encerram a festa fazendo o paulistano deixar de lado o habitual samba para cair na ginga baiana. E embora a nova vocalista Milane Hora tenha até tentado cantar sertanejo, a plateia foi incisiva em pedir, em coro uníssono, mais axé.
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