SP: com 'mextra' à frente da bateria, Me Lembra leva multidão à Faria Lima
Mestre de bateria do bloco Me Lembra Que Eu Vou, Silvanny Rodriguez Sivuca, de 35 anos, é uma exceção no Carnaval de São Paulo. É uma das poucas mulheres a comandar um time de ritmistas. O bloco, que está em seu segundo Carnaval, atraiu uma multidão na tarde desta segunda, 27, na avenida Faria Lima, em Pinheiros.
"É um meio machista, onde muitos acham que só homem é capaz de assumir essas funções. Mas, mesmo nas escolas de samba, as mulheres já estão conquistando seu espaço nas baterias e liderando alguns instrumentos. É preciso ter persistência, observou Silvanny, que é chamada de "mextra" pelos seus 60 ritmistas, com idades que vão entre 12 e 70 anos.
"Estar nesta bateria me dá a alegria de tocar com uma garotada que podia ser meus filhos. A idade está na cabeça", diz José Waldir Rodrigues, de 62 anos, que toca agogô.
Percussionista e baterista do rapper Emicida, Silvanny também é uma das idealizadoras e regente da Banda Alana, projeto social de música. Alguns participantes do projeto integram o Me Lembra como mestre de naipes.
Com um repertório eclético que vai do samba ao funk, passando pela música baiana e o sertanejo, o Me Lembra fez o público ferver na região do Largo da Batata. O bloco saiu após o Não Serve Mestre, que desfilou entre 11h e 15h.
Entre os foliões, muitos turistas que estavam pela primeira vez no Carnaval de São Paulo. "Os blocos estão deixando os paulistanos até mais simpáticos. Estão se soltando como em qualquer lugar do Brasil", disse a mineira Marcilene Simões, de 39 anos, da cidade de Barbacena.
Fantasiados de banhistas, Nelson Junior Brandão, 24, e Aline de Miranda santos, 22, vieram de São José dos Campos apenas para curtir o Carnaval em São Paulo. "Viemos sábado e voltamos porque é muito bom. Só vamos pra praia amanhã", disse brandão
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