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Carnavalesco da Tucuruvi: "Fogo destruiu todo o nosso projeto de Carnaval"

Flávio Campello, carnavalesco da Acadêmicos do Tucuruvi - Instagram/Reprodução
Flávio Campello, carnavalesco da Acadêmicos do Tucuruvi Imagem: Instagram/Reprodução

Osmar Portilho

Colaboração para o UOL

04/01/2018 15h52

Flávio Campello, da Acadêmicos do Tucuruvi, lamentou o incêndio que atingiu o galpão da agremiação nesta quinta-feira (4), em São Paulo. O carnavalesco, que mora bem próximo ao ateliê, recebeu a notícia ainda durante a madrugada e foi até o local. “Até então não sabia da gravidade. Quando cheguei no ateliê vi o consumo de todas as fantasias que tínhamos armazenado nesse galpão, ou seja, 90% do nosso Carnaval estava ali dentro. O fogo destruiu todo o nosso projeto de Carnaval”, afirmou ao UOL.

Localizado na Vila Mazzei, na zona norte da capital paulista, o galpão era utilizado pela Tucuruvi há sete anos para confecção e armazenamento das fantasias. Com o início do incêndio, nove viaturas dos Bombeiros atenderam a ocorrência.

Incêndio Acadêmicos do Tucuruvi 03 - Divulgação - Divulgação
Fogo atingiu galpão da Tucuruvi durante a madrugada desta quinta (4)
Imagem: Divulgação

“Infelizmente, é um incidente que nos deixa bastante abalados. A gente não imaginava nunca que isso poderia acontecer com a gente. A Tucuruvi sempre zelou pela questão das fantasias”, afirmou o carnavalesco.

A Acadêmicos do Tucuruvi agora inicia uma corrida contra o tempo, já que é a terceira escola a desfilar no Carnaval de 2018 na sexta-feira (9/2). “A gente tem que recomeçar. Esse é o nosso objetivo, fazer com que as pessoas tenham sua fantasia para desfilar e tentar transformar o nosso sonho em realidade, mais uma vez, em trinta dias”, disse.

A Tucuruvi já está em contato com seus fornecedores e ateliês para estruturar um plano de emergência para os próximos dias.

A agremiação faria nesta noite um ensaio geral, mas cancelou o evento. “Tiramos o dia de hoje para planejar e criar uma estratégia de trabalho para que em 30 dias a gente possa executar ao que a gente conseguiu fazer em seis, sete meses”, concluiu.