A pegação morreu em SP? No Minhoqueens, não: "Tem que saber paquerar"
Dizem as más línguas que a pegação não tem mais espaço no Carnaval de São Paulo. Quem diz isso não frequentou o Minhoqueens, no centro da cidade, neste sábado.
Durante as mais de quatro horas de bloco, casais se formaram, acabaram e fizeram-se novos. Bruno Rangel, 19, e André Santos, 22, eram dos que não se desgrudavam. “Eu tô aqui pra ser feliz e beijar muitooooo”, disse Bruno. “Baby I was born this way” (Baby, eu nasci assim, em tradução livre), completou André, em referência à música de Lady Gaga.
A estudante de arquitetura Milena*, 23, veio pela primeira vez a um bloco LGBT. “Eu amei demais, queria isso todos os dias. Já beijei umas três. Mas minha família nem sabe que eu vim. Eles acham que estou na Vila Madalena”, disse.
Paquera não morreu, assédio sim
Adesivos de “não é não” foram vistos com menos frequência, mas nem por isso a máxima não era igualmente válida. “Existe pegação e paquera, claro. Mas os caras têm que entender que não é à base da força, e sim na olhada, no sorriso... têm sinais que a gente dá quando está a fim”, explicou a jornalista Marcela, 29.
Ela e a amiga Bruna, 28, foram ao Tarado Ni Você e emendaram a farra no Minhoqueens. “Lá eu fiquei com alguns caras que conheci. Aqui ainda não, mas é isso: nada de túmulo da paquera. É só saber paquerar”, completou.
* O nome foi trocado a pedido da entrevistada
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