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Fãs viajam dos EUA e Acre para show do Vintage Culture, em festival no Rio

Thais de Albuquerque, 34, viajou dos EUA ao Rio para ver o músico Vintage Culture  - Douglas Shineidr/UOL
Thais de Albuquerque, 34, viajou dos EUA ao Rio para ver o músico Vintage Culture Imagem: Douglas Shineidr/UOL

Marina Lang

Do UOL, em São Paulo

10/02/2018 02h37

De um lado, uma deusa grega faz piruetas graciosas e delicadas ao som de música eletrônica. Do outro, o mascarado Guy Fawkes (símbolo dos hackers do Anonymous) com um cocar, dançando como se não houvesse amanhã. Ambos são fãs fiéis do DJ e produtor Vintage Culture, que se apresenta na madrugada deste sábado (10) no festival Rio Carnaval dos Sonhos, no estádio Maracanã.

Vintage Culture é a alcunha usada pelo músico Lukas Ruiz Hespanhol. Natural de Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, foi eleito como um dos nomes mais influentes do Brasil pela revista "Forbes" no ano passado.

A engenheira da computação Thais de Albuquerque, 34, veio de Nova Jersey, nos Estados Unidos, só para ver o músico de EDM (mescla de diversos estilos de eletrônica). "Lá não tem Carnaval, sou apaixonada pelo Vintage, fiquei sabendo do evento e não podia perder", contou ela, que estava fantasiada de deusa grega.
 
“Ele é sensacional, sempre me surpreende, amo as músicas dele e sei todas", afirmou. "Sou apaixonada por 'Memories', que é a música nova dele, e algumas mais antigas também."

"Eu estou bem impressionada. Eu estava fora do país e vim mais especificamente para esse evento. Não fazia ideia de como seria. Imaginava que ia ser bacana pelo fato de ser no Maracanã. Mas quando eu cheguei aqui eu me surpreendi pela qualidade, pela estrutura", observou.

Também fantasiado, Wellington Winkcler, 23, cruzou o país para ver Vintage Culture. "A máscara do Anonymous é porque sou programador. E o cocar estou usando porque sou do Acre", afirma o jovem de Rio Branco. "Acompanho o Vintage há muito tempo. Sou DJ também e me inspiro nele", continua.

Ele, que chegou ao Rio há três dias com outros quatro amigos, tirou férias só para vir ao festival. "Eu vim só por causa dele, mas sábado venho para o Wesley Safadão por causa da minha namorada", conta. "Eu não conhecia o Maracanã, achei que era maior. Mas está tudo show de bola, principalmente o som ", analisa. "Não vejo a hora de ouvir 'Eyes' e 'Slowing Down'."