Topo

Nicole Bahls no "Power Couple" é a maior decepção do ano

Chico Barney

12/07/2019 21h13

Reprodução

Conforme tenho assinalado constantemente aqui no blog, "Power Couple Brasil" é um dos formatos mais divertidos da grade televisiva atual. A disputa de casais colocados em confinamento é apresentada por Gugu Liberato e reúne uma interessante fauna de subcelebridades.

O elenco deste ano, como sempre ocorre nas produções da Record, foi montado de maneira sublime. Talvez o mais coeso e desenvolto de todos os tempos. A maioria manda muito bem nas provas e também garante a alegria da audiência quando é colocada para fazer outras dinâmicas.

Mas a grande decepção do ano é o casal formado por Nicole Bahls e seu marido Marcelo Bimbi. Que papelão!

A ex-Panicat nunca pareceu tão forçada na televisão. Em vez daquela personalidade pitoresca que acompanhamos durante anos no "Pânico" e depois em "A Fazenda", agora ela parece calcular friamente todos os seus passos. Como não chega a ser uma boa atriz, acaba deixando tudo muito enfadonho.

E o pior: como também não é uma grande autora, as histórias que tenta criar para si são sofríveis. Sem nunca se importar com qualquer um dos outros casais, evitando todo mundo a qualquer custo, faz o possível para construir uma narrativa de excluída ou perseguida. Simplesmente não cola, pois foi sempre ela quem fugiu do convívio social.

Os diálogos entre Nicole e Bimbi são costumeiramente constrangedores. O casal procura induzir o público ao erro, falando coisas que não correspondem à realidade. Como resultado, em vez de divertir, só constrangem e deixam o programa pesado, cansativo.

Uma pena. Quando foi anunciada como uma das participantes dessa temporada do "Power Couple", Nicole foi festejada inclusive por este blog como a salvação do horário nobre. A realidade passou longe da expectativa, infelizmente.

Voltamos a qualquer momento com novas informações.

Sobre o autor

Entusiasta e divulgador da cultura muito popular. Escreve sobre os intrigantes fenômenos da TV e da internet desde 2002